sábado, 23 de julho de 2016

Ternura


"Quando um pai se senta para brincar com o filho. Quando o Rei se curva para beijar o servo Quando o autor se põe no próprio livro, só pra morrer ali e por alguém mudar o fim. É disso que eu falo quando canto e quando escrevo sobre o amor. É nisso que eu penso quando vejo e quando sinto esse amor." 
(É ISSO / ESTEVÃO QUEIROGA)

A ternura não usa terno, usa vestido florido e chinelo de dedo. Mania boba essa nossa de achar que todo perfume gostoso vem em frasco de cristal. Perfume bom tem cheiro de manteiga no pão quentinho, cheiro de terra molhada depois de dias sem chover, cheiro de abraço de saudade depois de um dia sem se ver.  A Ternura é graciosa, linda da cabeça ao pé, principalmente do lado de dentro onde o coração tem um belo chalé. A Ternura não se rotula como A grande afeição, ela apenas é.

O ser mais terno que eu conheço, tem o universo inteiro na palma da mão, porém sua casa preferida é um perfumado coração. O Terno na verdade não o usa, não precisa de aparência já que é pura essência. Tem por adjetivo mansidão: a suavidade dos fortes. Ah! Como Ele é! A proposito, além de ser, Ele era e ainda há de vir. E como não esperar? O Príncipe da paz fez a mesma em mim habitar enquanto aguardo ansiosa a vinda do Eterno chegar. E até que Ele venha, na minha garupa a tranquilidade vou levar. 

Foi Ele quem ensinou a ternura a amar. Catarina querida, amar sem receber ou trocar, nem por merecer. Apenas amar, porque foi assim que Ele a amou.


Com amor e pelo Amor,
                                                                                         Joicy Vakiuti 

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