quarta-feira, 2 de março de 2016

Com viver

(Violões de Madeira)

Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, 
porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
Mateus 6:9-13

O bolo de fubá com café quentinho esta sobre a mesa, sente-se aqui, meu bem, vamos conversar.

Mais um pôr do sol se foi, e cá estamos nós. Trezentos e sessenta e cinco dias em um ano de doze meses, com cerca de trinta dias no mês onde cada dia possui vinte quatro horas, com um minuto atrás do outro até compor sessenta e assim com os segundos. O tempo, indiscutivelmente, não para. E se fossemos mais devagar? Se disséssemos "bom-dia" antes dos nossos pedidos de ordenança?  Se organizássemos nossa agenda por ordem de importância onde o amor fosse sempre prioridade? Se simplesmente conversássemos enquanto a chuva canta a melodia no telhado?

Os homens por economia de espaço, resolveram construir uma casa em cima da outra, lar sobre lar, piso sobre piso, até arranhar o céu, se esticou na ponta dos pés como a criança que almejava pegar uma estrela para guardar no bolso, mesmo com a boa intenção não o apanhou. Talvez aquela pequena casa de pala-fita tenha o alcançado com os joelhos no chão.

Essa cordialidade toda com a vida atrapalha, tire as abotoaduras, fique descalço também. Pode colocar os cotovelos na mesa e apoiar o rosto nas mãos como uma pequena bailarina ao tirar uma foto fazendo abertura no chão. Amor é cotidiano, amor é convivência.Conviver até aprender a viver. É partilhar a canção como quem reparte o pão, porque em par é melhor. Não precisa agendar um horário, Ele tem todo o tempo do mundo para ouvi-la. Você não está sozinha, Catarina, está segura porque o Aba está a segurar a sua mão. Você aprenderá a amar a Deus acima da água, do tecido e do grão quando investir seu relógio em função dEle, e vai perceber a graça que há em partilhar com Ele o choro, o riso, o coração.


Com amor e pelo Amor,
                                                                                         Joicy Vakiuti  

2 comentários:

  1. "Amor é cotidiano, amor é convivência.Conviver até aprender a viver..." Conviver Até aprender a amar? ��

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  2. Viver sozinho gera egoísmo no coração. Nada melhor do que conviver com Aquele que criou o amor para aprender o que de fato é amar, amor real, puro. Só assim aprenderemos a viver de verdade.
    Bom tê-lo aqui Fernando, sinta-se em casa :)

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